terça-feira, 31 de julho de 2012

Miedson Fernandes

            As vezes é preciso uma decepção, para aprendermos que a vida não é feita apenas de alegria, e sim de tentativas.
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Agosto

Que agosto passe a não ser mais o mês do desgosto, que o sorriso não se baseie em contos e lendas de que só é feliz quem tem a sorte de ser. Ser feliz é uma dádiva adquirida por quem sabe ser bom para o próximo, e se a vida judiar muito de você tudo de uma vez, é para que você aguente o pior agora e depois só desfrute do que plantou. Deus sabe o que você vai aguentar, nunca vai ter por mais do que é capaz de cuidar e criar. 

Que Agosto traga boas novas e leve pra bem longe aquilo que atrasar a sua vida, que agosto seja diferente de julho, que nesse mês as coisas boas se realizem de uma forma espantosa, e quando isso acontecer eu vou usufruir e me satisfazer com o que eu receber por luta, porque não mereço nada, ninguém merece nada. O que nós temos é a recompensa do que transmitimos, por isso eu observo bem o que ando falando, o que ando pensando e o que ando fazendo. Não quero ser infeliz por invejar algo que com um tempo de trabalho eu posso comprar, por desejar o corpo ou boca de alguém que já tenha dono.

Agosto seja meu amigo, seja a solução dos meus problemas pois estou apostando muito em você, lá na frente jaz umas barreiras e ainda estou fraco pra pular, mas quero que você facilite, venho a vida inteira batalhando para ter tudo o que tenho, não posso fraquejar logo agora, certo? Imagine eu perder tudo o que conquistei logo agora na hora de vencer? Agosto estou indo deitar e te aguardar, quando eu levantar vou pisar de pé direito, por o sorriso no rosto e a melhor roupa, tudo pra você ver como eu estou bem e disposto a te querer mais, então por favor, não esqueça de anotar na geladeira todos os meus pedidos. Mais amor, mais paz, mais felicidade e se puder, mais dinheiro também. Fiquei bem Agosto e me queira bem também, assim como te desejo!



- Felipe  Salles.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Conselhos de um velho apaixonado.

Se você conseguir, em pensamento, sentir
o cheiro da pessoa como
se ela estivesse ali do seu lado...

Se você achar a pessoa maravilhosamente linda,
mesmo ela estando de pijamas velhos,
chinelos de dedo e cabelos emaranhados...

Se você não consegue trabalhar direito o dia todo,
ansioso pelo encontro que está marcado para a noite...

Se você não consegue imaginar, de maneira
nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado...

Se você tiver a certeza que vai ver a outra
envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção
que vai continuar sendo louco por ela...

Se você preferir fechar os olhos, antes de ver
a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida.

domingo, 22 de julho de 2012

A vida agora é daqui pra frente,

pois ela começou quando você apareceu e me beijou.
O passado? Ahh.. o passado... ficou pra trás, se acabou... fim!
Agora quero ser feliz ao seu lado, porque como você mesmo sabe...
longe de você é estar incompleta.

Eu te amei antes mesmo de te conhecer, pois sonhava contigo, e quero te amar até Além da Vida!

Clarissa Corrêa

Ela gosta de música, dias bonitos, cachorros, brisa do mar, sol, frio, sentir o vento dançando nos cabelos, rir até a barriga doer, falar besteira, desenvolver “teorias” malucas, filmes, viajar, chocolate, arte, você…


Morangos Mofados

Sou morena e magrinha, mas não como qualquer polinésia, como queria Cecília, e também nada tenho de Oriente: sou mais britânica na minha morenez, sou mais Brontë, qualquer das três. Meu pequeno coração foi gestado numa áspera charneca, gasto os invernos tentando descobrir infrutífera um caminho qualquer sobre a neve capaz de transformar todos os caminhos num único descaminho gelado e sem porto, tivesse nascido cem anos atrás me fanaria em brancas rendas e hemoptises escarlates, menos por doença que por delicadeza, insuportáveis que são para meus olhos os escarpados penedos das tardes ou a luz clara do meio-dia, envolta em penumbras que amenizassem o duro contorno das coisas viventes, assim me fanaria, com a magra mão translúcida estendida para o aro metálico dos óculos pousados sobre a capa de couro de um romance antigo, cheio de paixões impossíveis.